Cooperativismo Catarinense

Cooperativa Juriti

 

Nova unidade de negócio da Cooperativa Juriti:

Quer iniciar atividades do Abatedouro de Tilápia em 2021

A Unidade Peixe da Cooperativa Juriti começa a ganhar forma. O terreno ao lado da Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS), na Área Industrial Zeferino Kuklinski, está recebendo a terraplanagem à construção do abatedouro de tilápia e a lagoa de decantação.

O novo negócio da Cooperativa, que faz parte do planejamento estratégico, tem previsão de iniciar a operação em julho de 2021. A nova atividade econômica tem foco na produção, industrialização e comercialização do pescado, aproveitando a expertise da Juriti nos mercados onde tradicionalmente atua e, também vai buscar novos mercados.

O projeto foi apresentado e aprovado pelos sócios em assembleia no primeiro semestre de 2019, o que possibilitou dar sequência ao planejamento. A ideia é iniciar o abate com cinco toneladas/dia de peixe bruto e, a partir do terceiro ano, vinte toneladas ao dia. Nos dois primeiros anos de funcionamento a Cooperativa comprará tilápia de associados e não associados e, a partir do terceiro ano, exclusivamente dos sócios. Não está prevista a filetagem automatizada. O trabalho será manual na maior parte do processo, o que vai demandar mão-de-obra.

Nesse período, segundo o presidente da Cooperativa Juriti, Orlando Giovanella, será organizada a cadeia de produção, pelo sistema de integração. Será aceito sócios exclusivamente para o peixe, ou seja, não é preciso ser produtor de arroz para fornecer o peixe, mas será incentivado quem já é sócio para que aproveite área excedente na propriedade e crie tilápias para obter renda extra.

O mínimo exigido de cada sócio será de 8mil quilos de pescado/ano para entrega à Cooperativa. Todas as lagoas terão de ser licenciadas ambientalmente. A Juriti vai dar suporte técnico e oferecerá os insumos aos integrados. O Criador será remunerado pelo trabalho e pela produção entregue.

Para a implantação do abatedouro de peixe, a Cooperativa Juriti projeta investimentos de R$ 9,9 milhões para a construção do frigorífico, equipamentos e valor de capital de giro, conforme o previsto no plano de negócios.

As vendas estão projetadas para os mercados dos três Estados do Sul e também São Paulo. Além do aproveitamento do filé de tilápia, que é parte nobre, o projeto prevê a venda de iscas e panceta, além da pele, escama e carcaça, que tem mercado.

Conforme o presidente Orlando, a nova entidade não vai afetar em nada o negócio do arroz que é o carro chefe da Cooperativa desde sua fundação em 1968. A unidade de peixe será separada e voltada para quem é sócio dessa nova atividade econômica, que vai ampliar a sustentabilidade da Juriti e abrir oportunidades de renda para os criadores associados, e um crescimento para o município de Massaranduba na questão de geração de empregos.

O licenciamento ambiental do futuro abatedouro de peixes está em análise junto ao Consórcio Intermunicipal do Vale do Itajaí (CIMVI), do qual Massaranduba faz parte. Também busca o Selo de Inspeção Federal (SIF), o que possibilitará a comercialização em todo o Brasil.

 Fonte: Comunicação Cooper Juriti

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