Cooperativismo Catarinense

FÓRMULA MÁGICA

UNIMED CHAPECÓ
Sistema imunológico: saiba o que fazer para fortalecer as defesas do corpo

A importância de manter um sistema imunológico naturalmente fortalecido e eficiente se evidencia cada dia mais em função da pandemia da covid-19. Mas, existe uma “fórmula mágica” para auxiliar as defesas do corpo no enfrentamento das enfermidades?

Segundo a médica alergista e imunologista clínica e cooperada da Unimed Chapecó, Dra. Leda Sandrin, o segredo é ter uma vida equilibrada e ser rigoroso com: alimentação saudável, sono de qualidade, prática regular de exercícios físicos e gerenciamento de estresse, além de manter a carteira de vacinas atualizada conforme a idade recomendada.

“Não existe uma solução milagrosa, como por exemplo, tomar um polivitamínico para melhorar a imunidade. Como também não existe um medicamento específico que seja imunoestimulante para tratar dessa necessidade. Precisamos cuidar do sistema imune da mesma maneira que zelamos pela nossa saúde de maneira geral”

, reforça a médica.

O sistema imune é uma rede de células e moléculas distribuídas em todo o corpo que age de maneira coordenada, conforme o estímulo que recebe e a genética do paciente. Tem interações com os sistemas nervoso central e endócrino, o que explica o aumento das infecções durante o estresse e em algumas doenças como o diabetes. Ainda, durante a vida, naturalmente aprende a responder aos antígenos que tem contato e adquire imunidade e memória para o combate da infecção e prevenção de reinfecção. Porém, algumas vezes, o exagero da resposta imunológica ou o erro da mesma, pode desencadear síndromes inflamatórias graves ou doenças autoimunes.

 

Em algumas infecções por exemplo, a resposta imune é tão vigorosa que causa mais dano que o próprio microorganismo (exemplo é a tempestade de citocinas na covid-19). Em outros casos, a ineficácia da resposta imune favorece o aparecimento de doenças neoplásicas. Dra. Leda lembra que um mesmo estímulo ao sistema imune é capaz de gerar diferentes doenças em diferentes pacientes, pois o componente genético, epigenético e ambiental, determinam o rumo da resposta imunológica após o contato com o agente agressor.

Uma alternativa para auxiliar o sistema imunológico é evitar a exposição a ambientes com grande quantidade de bactérias e vírus. Dra. Leda exemplifica que muitas crianças pequenas apresentam infeções respiratórias e gastrointestinais recorrentes pelo fato de estarem mais expostas a crianças doentes em ambiente escolar e creches. Isso tem sido muito perceptível na quarentena: diminuiu drasticamente o número de crianças com infecções após a suspensão das aulas.

“Isto não quer dizer que devemos suspender creches e escolas para sempre. Porém, algumas estratégias deverão ser repensadas com o cuidado na volta às aulas. Ambientes ventilados e amplos, lavar as mãos com frequência, contato e interação com a natureza fazem parte delas”

, comenta ao reforçar que o contato com microorganismos de forma menos intensa favorece o aparecimento de uma resposta imunológica saudável.

 

“Algumas medidas que colocamos em prática na pandemia deveriam ser seguidas sempre, exemplo: um paciente que tem um quadro viral (resfriado) deveria ficar em casa ou utilizar máscara para não contaminar outras pessoas, pois os patógenos respiratórios, mesmo não sendo covid-19, se disseminam da mesma forma”

, ressalta Dra. Leda.

CUIDADO REDOBRADO

O sistema imunológico varia conforme a idade: em crianças até seis anos está em processo de formação e maturação; nos idosos ocorre naturalmente a redução de algumas respostas imunes. As exceções são pacientes que apresentam desde seu nascimento algumas deficiências como: não produzir anticorpo, possuir uma célula do sistema imune imperfeita ou ter resposta imune inflamatória falha, o que compromete as defesas do organismo e, dependendo da doença, pode ser tratada com reposição de imunoglobulinas e em alguns casos até com transplante de medula óssea.

De acordo com a Dra. Leda, pacientes que têm distúrbios inflamatórios recorrentes – doenças reumatológicas, asma grave e não controlada, neoplasia, AIDS – ou que fazem uso de imunossupressores, inevitavelmente terão seu sistema imunológico comprometido.

Fonte: MB Comunicação

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