Cooperativismo Catarinense

soja

Experience Day

CRAVIL compartilha informações sobre experimentos de soja

Nesta safra a Cravil, junto a sete associados de diferentes municípios, implantou sete áreas de Extensão Tecnológica de soja: Agronômica, Taió, Santa Terezinha, Vitor Meireles, Ituporanga e Palmeira. Os técnicos da cooperativa acompanharam o desenvolvimento das lavouras com 20 variedades implantadas em cada uma das regiões, junto aos produtores fizeram ensaios de manejo, com produtos e tempo de aplicações diferentes e cada área apresentou informações peculiares.

“As extensões tecnológicas são hoje a base de informações da área técnica, fazemos esses experimentos para discutir todas as possibilidades e variedades em cada região, avaliando comportamento em relação a nível de fertilidade do solo e clima, por exemplo, desta forma conseguimos montar um complexo, um arranjo de produtos para trabalhar dentro de cada região”

, explicou o gerente de Inovação, Sementes e Tecnologia da Cravil, Gentil Colla Junior.

De acordo com engenheiro agrônomo da Cravil, Tiago Henrique Petry, foram trabalhados três alicerces importantes para a cultura da soja em todas as áreas de extensão: fertilidade e nutrição de plantas, tanto de base quanto foliar, desenvolvimento e adaptação de novas cultivares, com cinco biotecnologias diferentes, e protocolos de tratos sanitários de aplicações de fungicidas distintos.

“Em relação as cultivares pudemos observar a campo as novas biotecnologias e o comportamento delas nos diferentes microclimas da região de atuação da Cravil. Neste ano, que tivemos problemas por conta da estiagem, o ensaio se tornou ainda mais importante. Duas das setes áreas de extensões foram praticamente perdidas por conta do estresse causado pelo déficit hídrico, em Vitor Meireles, por outro lado, onde a chuva apareceu durante o desenvolvimento da planta, avaliamos que algumas variedades que entendemos ser viáveis em outras áreas, numa condição de clima melhor, acamaram”

, explicou Petry.

O ensaio fitossanitário se destacou, deixando evidente nas lavouras as parcelas com tratamento mais eficientes, com plantas bem desenvolvidas e mais sadias.

“A região de Bom Retiro, por exemplo, tem condições ambientas para desenvolvimento de algumas doenças, principalmente relacionado a mofo branco, então o posicionamento técnico precisa estar alinhado a condição específica daqui”.

O produtor Bruno Henkemeier, proprietário da área de Bom Retiro, parceiro da Extensão Tecnológica há três anos, acredita que a lavoura dele se torna uma escola a céu aberto para outros produtores.

“Todos os anos a gente vê a diferença, novos materiais, novos manejos, o clima que interfere no comportamento e na condução da lavoura, e com isso, aprendemos a cada nova safra. Tudo que está apresentado aqui nessa área experimental serve como base para a nossa decisão enquanto produtor”.

Dos sete campos, foi possível reunir produtores apenas em três deles: Ituporanga, Bom Retiro e Vitor Meirelles, e o objetivo da Cooperativa com esse trabalho, segundo o gerente de Inovação, Gentil Colla Junior, é que o produtor se identifique dentro da área experimental.

“Aqui queremos que o produtor consiga perceber em que nível tecnológico ele está e quais são os próximos passos para ele buscar um upgrade em tecnologias e inovações dentro da propriedade”.

Além da avaliação no campo, e todas as informações geradas até agora, a equipe técnica da cooperativa ainda irá avaliar o potencial produtivo pós colheita dessas áreas. Se quiser saber mais sobre as extensões tecnológicas da sua região, acesse o canal do youtube: Cravil Cooperativa, lá tem vídeos com o resumo de cada trabalho.

Associados parceiros:
Agronômica – Família Backmeier
Taió – Wilson Krause
Santa Terezinha – Arnaldo Dacechem
Vitor Meireles – Fazenda Família Machado
Ituporanga – Família Guimarães
Palmeira – Família Fiabane

Fonte: Comunicação Cravil