Cooperativismo Catarinense

SUCESSÃO FAMILIAR

Sucessão familiar: Associado da Cooperja ensina aos filhos a importância dos processos para o sucesso na lavoura

Uma sucessão familiar bem-sucedida é o resultado de um bom planejamento feito com bastante antecedência. Esse processo leva tempo e dedicação, além da determinação em fazer acontecer.

Na propriedade do associado Gabriel Bauer Munari, morador da comunidade de Pirataba, município de Torres/RS este processo já começou com os filhos, Murilo de 8 anos e Gustavo de 6. Que já apresentam interesse e muita disposição para seguir os caminhos do pai.

Gabriel junto com o pai, e o irmão mais novo plantam um total de 320 hectares de grãos, entre arroz e soja, parte da produção é destinada para sementes Cooperja. Criado desde pequeno na lavoura com o pai, Gabriel e o irmão Leonardo sabem a importância da sucessão familiar.

“Tudo que aprendi, foi com meu pai e meu avô. Me criei na roça, onde tudo era puxado por bois, cortava cana para o gado, passava arado, sempre no meio da agricultura, o que gosto de fazer até hoje”

, destaca.

Gabriel é formado em Técnico Agrícola com habilitação em agropecuária, estudo que ajudou a conduzir com sucesso os trabalhos na propriedade. E hoje passa para os filhos todo ensinamento que herdou. Desde cedo os pequenos acompanham a mãe Denise e o pai na lavoura. Aprendem todo processo do plantio até a colheita.

“Ensino e explico para eles o passo a passo que precisa ser feito. Eles conhecem o que é um pé de canevão, arroz vermelho, sabem olhar a água no arroz. Eles já sabem diferenciar os tipos de lavouras. Sabem todo funcionamento dos maquinários que usamos. Falo para eles que no futuro vou dar um trator cada, e vejo os olhos brilharem, e já sonharem como será o modelo de cada um”

, comenta.

O associado fica feliz com o interesse e a admiração que os meninos têm pelos trabalhos da família.

“Quero que eles estudem e se aperfeiçoem. Precisam ter conhecimento técnico na agricultura para fazer cada vez melhor, plantar e colher com segurança. Hoje a agricultura não “aceita o jeito que dá” como antigamente”

, aponta Munari.

Quando perguntado sobre a profissão que Murilo e o Gustavo querem seguir, a resposta dos dois é igual é rápida. Querem ser agricultor e trabalhar na roça plantando arroz e soja, igual ao pai.


O associado conta ainda que as brincadeiras dos filhos também são voltadas a futura profissão.

“Em casa eles brincam comigo que sou o vendedor da Cooperja, e eles são os agricultores, que tem máquinas. Pergunto para eles se já compraram sementes, adubo e vou indagando no ritmo da brincadeira. Assim eles ficam sabendo que ser agricultor vai muito além, de somente andar de trator ou ceifadeira”

, explica.

O associado já planeja a próxima safra, sempre pensando em cada ano melhorar e aprender ainda mais com os erros.

“A filosofia de trabalho que tenho, é que não podemos perder para nós mesmos, só devemos aceitar perder para situações que fogem de nosso alcance”

, finaliza.

Fonte: Comunicação da Cooperja

 

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